segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Os principais autores da Escola de Frankfurt e suas contribuições para a Teoria Crítica.



 Quando se fala em Teoria Crítica, imediatamente a principal referência que se tem sobre o tema é o que conhecemos por Escola de Frankfurt. Escola de Frankfurt, conforme Slater (1976) refere-se simultaneamente a um grupo de intelectuais e uma teoria social.

A grande influência que os filósofos e pensadores ligados à Escola de Frankfurt e à Teoria Crítica trouxerem e até a presente data trazem em influências para a sociedade, para a filosofia jurídica e política. O pensamento crítico dos filósofos da Escola de Frankfurt (EF) tem em comum o direcionamento de suas críticas à ordem política e econômica do “mundo administrado”.

Com isso, cada pensador dessa linha contribuiu para o fomento da Teoria Crítica (TC). Das obras marcantes restritas a cada autor tem-se: Max Horkheimer concentrou seu pensamento em “Eclipse da Razão”, onde uma coletânea de textos perpetua assaz a sua bagagem teórica, embora o filósofo sempre se encontrou produzindo artigos e outros textos que o identificou como um árduo intelectual engajado em âmbito acadêmico. Teodor Wiesengründ Adorno, que embora tenha se inserido na TC após o seu exílio, comprometeu-se em expor seu pensamento crítico na mesma perspectiva que os demais, porém devem ser pontuadas, em sua reflexão, algumas divergências ou distonâncias.

Herbert Marcuse, assim como Adorno, passou a contribuir com a TC após seu exílio nos Estados Unidos. Sua fundamentação crítica preserva a base da negação dialética, porém distancia-se de Adorno naquilo que julga, pela filosofia, uma forma ideal de sociabilidade, uma vez que para Adorno, a barbárie já está posta, pois não há como fugir do sistema da ordem estabelecida.

Walter Benjamim, também exilado nos Estados Unidos, contribuiu fielmente para a propagação da TC. Benjamim escreveu inúmeros artigos que refletem a condição temporal humanitária, partindo de sua reflexão acerca da arte e da sociedade. No que concerne a sua crítica da arte, ele analisa o drama do século XVII, buscando nele uma concepção de História.




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